Pousei em ti
Como ave no seu ninho;
Pousei em ti,
Muito de mansinho,
Tal como a noite cai
E a lua sai,
De braços estendidos
Para um abraço.
Não fujas, não!
Minha nau de segredos!
Leva-me, navega-me
Através dos meus medos.
Embala-me no olhar
Do teu espírito
De janela fechada,
Mas para amar,
Aberta, revelada.
Já não estou só,
Nem faço parte das coisas.
Terno caminho,
De terra "batida em castelo",
Onde as pedras tristes
Gritam seus "ais" de alegria
Quando por elas passo.
Já não brinco
E nunca mais brincarei.
De qualquer corpo
Me desprendo, prendendo
Nas mais simples batidas
De um coração ao compasso
De um relógio de bolso.
Quando desejei existir,
Fiquei vivo com um livro.
Pergunto-me: se este poema,
De palavras desacompanhadas ,
É o resultado de uma solidão caprichosa
Em que o desencanto se apoderou de mim
ou uma inútil fuga à vida dos outros.
Nem faço parte das coisas.
Terno caminho,
De terra "batida em castelo",
Onde as pedras tristes
Gritam seus "ais" de alegria
Quando por elas passo.
Já não brinco
E nunca mais brincarei.
De qualquer corpo
Me desprendo, prendendo
Nas mais simples batidas
De um coração ao compasso
De um relógio de bolso.
Quando desejei existir,
Fiquei vivo com um livro.
Pergunto-me: se este poema,
De palavras desacompanhadas ,
É o resultado de uma solidão caprichosa
Em que o desencanto se apoderou de mim
ou uma inútil fuga à vida dos outros.
Dedicado a Vicência!
Olhei-te...
E o meu olhar atravessou a tua alma.
Inundei-me no desespero do meu ser.
Será sempre inútil...
Amar-te,
Sonhar-te,
Querer-te
E não ser teu!
Fechei os olhos...
Desisti...
Pois tua imagem é algo permanente.
Reconheço-te no meu pensamento...
Perdi para ti!
Volto a abrir os olhos
E desta vez,
Lento e demoroso,
Para que ver-te
Seja menos doloroso.
Amar-te, sonhar-te, querer-te...
E não ser teu!
E o meu olhar atravessou a tua alma.
Inundei-me no desespero do meu ser.
Será sempre inútil...
Amar-te,
Sonhar-te,
Querer-te
E não ser teu!
Fechei os olhos...
Desisti...
Pois tua imagem é algo permanente.
Reconheço-te no meu pensamento...
Perdi para ti!
Volto a abrir os olhos
E desta vez,
Lento e demoroso,
Para que ver-te
Seja menos doloroso.
Amar-te, sonhar-te, querer-te...
E não ser teu!
Quando choro,
Não sou eu que choro,
É meu coração que chora.
Chora lágrimas de sangue,
Sangue do meu viver,
Em que tudo acontece
Quando não devia acontecer!
Quando choro,
Não sou eu que choro,
É minha alma que chora.
Alma de um pecador,
Do pecado de chorar...
Pecados da minha dor...
Pedaços do meu amar!
Quando choro,
Não sou eu que choro,
São meus olhos que choram
As minha lágrimas de azul céu,
De sabor a azul mar,
Que em sonhos se mergulha,
Sem nunca se sabel nadar!
Quando choro,
Não sou eu que choro,
São minhas mãos que choram.
Choram por não poder tocar
Essa pele de veludo,
Que é mapa do meu prazer
E, apesar de tudo, não é o livro do meu viver.
Não sou eu que choro,
É meu coração que chora.
Chora lágrimas de sangue,
Sangue do meu viver,
Em que tudo acontece
Quando não devia acontecer!
Quando choro,
Não sou eu que choro,
É minha alma que chora.
Alma de um pecador,
Do pecado de chorar...
Pecados da minha dor...
Pedaços do meu amar!
Quando choro,
Não sou eu que choro,
São meus olhos que choram
As minha lágrimas de azul céu,
De sabor a azul mar,
Que em sonhos se mergulha,
Sem nunca se sabel nadar!
Quando choro,
Não sou eu que choro,
São minhas mãos que choram.
Choram por não poder tocar
Essa pele de veludo,
Que é mapa do meu prazer
E, apesar de tudo, não é o livro do meu viver.
A pele...
O cheiro que embriaga
E me hipnotiza com seu perfume;
De mistério carregada,
Me dá força para dizer:
- Amo-te, mais do que devia ser!
O olhar...
Que me penetra.
Esse que me descobre,
que tanto me completa...
Me dá força para dizer:
- Amo-te, mais do que devia ser!
O beijo...
Especial... que me desnuda.
Se pecado for?!...
Quero ser o maior pecador.
E o que me dará mais força para dizer:
- Amo-te, mais do que devia ser!
O cheiro que embriaga
E me hipnotiza com seu perfume;
De mistério carregada,
Me dá força para dizer:
- Amo-te, mais do que devia ser!
O olhar...
Que me penetra.
Esse que me descobre,
que tanto me completa...
Me dá força para dizer:
- Amo-te, mais do que devia ser!
O beijo...
Especial... que me desnuda.
Se pecado for?!...
Quero ser o maior pecador.
E o que me dará mais força para dizer:
- Amo-te, mais do que devia ser!
Tão terno
Mas não eterno!
Tão quente
Mas não sempre!
Nem lento,
Nem veloz!
É assim que faço dele...
A minha voz.
Diz de tudo,
Sem mudar de assunto!
Não se sente...
De fora, mas por dentro.
Transforma a alma.
Enlouquece a mente.
Tão calmo
Em lábios nervosos!
Tão mais verdadeiros
Que mentirosos!
Somente,
quando os lábios se unem,
Se vê o mundo despido...
E transforma dois amores
Em um só amor enlouquecido.
Mas não eterno!
Tão quente
Mas não sempre!
Nem lento,
Nem veloz!
É assim que faço dele...
A minha voz.
Diz de tudo,
Sem mudar de assunto!
Não se sente...
De fora, mas por dentro.
Transforma a alma.
Enlouquece a mente.
Tão calmo
Em lábios nervosos!
Tão mais verdadeiros
Que mentirosos!
Somente,
quando os lábios se unem,
Se vê o mundo despido...
E transforma dois amores
Em um só amor enlouquecido.
...da calma da minha alma!
Brilha-me a alma,
mais que o sol...
Tanto, que me faz a maior das sombras!
Não sei o que sei;
só sei que nunca conheci
esta alma que de sentimentos me assombra!
Por vezes, não a tenho ou a perdi,
e em alguns momentos
me leva, me navega, me ensina.
É vela da minha vida...
me embarca, me destina,
na minha prece de menino.
É Alma...
É vento...
É descontentamento...
É...
É dos outro
pois minha nunca foi!!!
Brilha-me a alma,
mais que o sol...
Tanto, que me faz a maior das sombras!
Não sei o que sei;
só sei que nunca conheci
esta alma que de sentimentos me assombra!
Por vezes, não a tenho ou a perdi,
e em alguns momentos
me leva, me navega, me ensina.
É vela da minha vida...
me embarca, me destina,
na minha prece de menino.
É Alma...
É vento...
É descontentamento...
É...
É dos outro
pois minha nunca foi!!!
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