domingo, 8 de dezembro de 2013

Já Não Estou...

Já não estou só,
Nem faço parte das coisas.
Terno caminho,
De terra  "batida em castelo",
Onde as pedras tristes
Gritam seus "ais" de alegria
Quando por elas passo.

Já não brinco
E nunca mais brincarei.
De qualquer corpo
Me desprendo, prendendo
Nas mais simples batidas
De um coração ao compasso
De um relógio de bolso.

Quando desejei existir,
Fiquei vivo com um livro.
Pergunto-me: se este poema,
De palavras desacompanhadas ,
É o resultado de uma solidão caprichosa
Em que o desencanto se apoderou de mim
ou uma inútil fuga à vida dos outros.

Dedicado a Vicência!

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